quinta-feira, 19 de março de 2009

Cine em Debate comemorou aniversário de Glauber Rocha


Em torno de 40 pessoas, entre estudantes, ex-estudantes, professores e visitantes, estiveram presentes no auditório Cefas Jatobá da Faculdade 2 de Julho para a exibição e debate do filme “Barravento”, primeiro longa-metragem do diretor homenageado, um baiano de Vitória da Conquista e ex-aluno do Colégio 2 de Julho.


A atividade do Cine em Debate, pela primeira vez desenvolvida na tarde de sábado, começou às 15h00 e contou na sua abertura com uma explanação do professor Augusto Sá sobre Glauber Rocha, o contexto sócio-histórico brasileiro em que o filme foi produzido e a importância desta obra seja na chamada “nova onda” baiana, seja como uma das obras que deram origem ao Cinema Novo. Em seguida, houve a exibição do filme e, logo após, ocorreu um debate entre os presentes.

5 comentários:

célia mota disse...
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Anônimo disse...

Infelizmente não pude assistir ao longa-metragem Barravento no auditório Cefas Jatobá e, consequentemente participar do debate mas, apressei-me e loquei o filme, já prevendo uma discussão em sala.
Ao final do filme percebi um olhar devorador de Glauber Rocha, que se manifesta na presença do personagem Firmino. Apresentado como um mensageiro entre duas realidades, a civilização, e o modo de vida primitivo dos pescadores da praia de Buraquinho.
O próprio Glauber Rocha definiu Barravento como obra de inspiração revolucionária em um de seus discursos enfáticos e empolgados que o tornaram a figura mais incisiva e polêmica do cinema Brasileiro.

célia mota disse...

Glauber Rocha prova que para mostrar uma bela história não é preciso nenhum efeito especial. O filme, apesar dos poucos recursos audiovisuais, consegue nos fazer pensar em assuntos que ainda hoje afligem a sociedade brasileira, como preconceito e trabalho escravo.

Focaliza alguns importantes valores culturais da Bahia em cenas que expõem rituais e crenças do seu povo. É sem dúvida um belo trabalho, o mérito do diretor e do roteiro é evidente em cada cena.

“Uma câmera na mão e uma boa idéia na cabeça”, é esse o espírito.

Anônimo disse...
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Augusto Sá Oliveira disse...

Célia e Jair, grato pelas contribuições. Toda participação é sempre bem-vinda!