Amarcord é um dos principais filmes dirigido pelo cineasta italiano Federico Fellini. É uma produção franco-italiana, de 1973. O título Amarcord é uma referência à tradução fonética da expressão io me ricordo (eu me lembro), usada na região onde o diretor nasceu. O cineasta baiano, Edgard Navarro, deu ao seu primeiro longa-metragem, ganhador de 7 candangos no Festival de Brasília, o título de Eu me lembro, numa clara referência à Fellini. Amarcord venceu o Oscar (EUA) de 1975, na categoria de melhor filme estrangeiro. Nesta mesma categoria e ano foi indicado ao Globo de Ouro (EUA). Em 1976, foi novamente indicado ao Oscar nas categorias de melhor diretor e melhor roteiro original. Venceu nas categorias de melhor diretor e melhor filme no Festival David di Donatello, na Itália, em 1974, e venceu na categoria de melhor filme europeu no Prêmio Bodil, da Dinamarca, em 1975.
A direção de Amarcord é de Fellini, o roteiro é dele e de Tonino Guerra, e a trilha sonora é de Nino Rota. No elenco estão Pupella Maggio, Armando Brancia, Magali Noël e Bruno Zanin.
A direção de Amarcord é de Fellini, o roteiro é dele e de Tonino Guerra, e a trilha sonora é de Nino Rota. No elenco estão Pupella Maggio, Armando Brancia, Magali Noël e Bruno Zanin.
Um comentário:
Fiquei com uma impressão do filme que não chegou a ser debatida. A questão da estética. Amarcord, com suas cores contundentes e texto apaixonado, nos mostra o jeito italiano. Joga a Itália na tela. Nas cores, a alegria e a “paixão” tão citadas como características do povo daquele país de modo geral. No texto, o temperamento alegre e explosivo nas passagens mais engraçadas e discussões acaloradas. É intenção clara de Fellini “mostrar” estes aspectos culturais da Itália? Ou seriam eles somente o pano de fundo natural do filme?
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