Por André Setaro
Comentarista cinematográfico desde agosto de 1974, no jornal soteropolitano Tribuna da Bahia (há, portanto, 36 anos), com uma coluna diária durante duas décadas (até 1994), entre diversas colaborações esparsas em outros jornais e revistas, há cerca de cinco anos, incentivado pelo amigo e escritor Carlos Ribeiro, resolvi fazer uma triagem de meus artigos para uma eventual publicação em livro. A garimpagem foi árdua e do resultado da pesquisa saiu este Escritos sobre Cinema - Trilogia de um tempo crítico, em três volumes. A edição é da Azougue (Rio de Janeiro) em parceria com a Edufba (Editora da Universidade Federal da Bahia), mas todo o projeto gráfico é de autoria desta última. A Azougue, além da impressão, ficou responsável pela distribuição dos livros nas livrarias das principais capitais brasileiras.
Com exceção de uma parte do terceiro volume, Introdução ao cinema, que é uma versão revista e ampliada dos dois primeiros capítulos de minha dissertação de mestrado, o que restou são escritos publicados na Tribuna da Bahia, no extinto Suplemento Cultural de A Tarde, na revista eletrônica Terra Magazine. A maioria, no entanto, faz parte do acervo da Tribuna.
Em 1994, constatando que os filmes lançados no mercado exibidor já não me motivavam mais a fazer um acompanhamento diário, limitei-me a escrever apenas uma coluna num dia específico da semana. A infantilização temática era a tônica dos filmes apresentados no circuito exibidor. E os grandes diretores do cinema americano estavam já mortos ou aposentados. E, nesta época, somente existia uma sala dita alternativa na cidade: a Sala Walter da Silveira. A maioria das obras cinematográficas importantes, principalmente as oriundas da Europa, ficavam restritas ao eixo Rio-São Paulo. A partir do alvorecer dos anos 2000, com a entrada em cena da Sala de Arte do Bahiano, o circuito alternativo tomou novos rumos e se multiplicou, dando aos cinéfilos baianos um leque de opções mais abrangente.
Escritos sobre Cinema - Trilogia de um tempo crítico se divide, portanto em três volumes. No primeiro, depoimentos e comentários de filmes e artigos sobre diretores, no segundo, textos sobre o cinema baiano e as pessoas que o fazem realidade, e, no terceiro, escritos diversos, alguma reflexão sobre a linguagem e a estética cinematográficas, e um texto que procura fazer uma pequena introdução à arte do filme.
Tive a honra de ter como autor do prefácio o excelente crítico da Folha de São Paulo Inácio Araújo, que, com muita gentileza e boa vontade, acolheu com certa ênfase os escritos que lhe foram dados a ler.
Comentarista cinematográfico desde agosto de 1974, no jornal soteropolitano Tribuna da Bahia (há, portanto, 36 anos), com uma coluna diária durante duas décadas (até 1994), entre diversas colaborações esparsas em outros jornais e revistas, há cerca de cinco anos, incentivado pelo amigo e escritor Carlos Ribeiro, resolvi fazer uma triagem de meus artigos para uma eventual publicação em livro. A garimpagem foi árdua e do resultado da pesquisa saiu este Escritos sobre Cinema - Trilogia de um tempo crítico, em três volumes. A edição é da Azougue (Rio de Janeiro) em parceria com a Edufba (Editora da Universidade Federal da Bahia), mas todo o projeto gráfico é de autoria desta última. A Azougue, além da impressão, ficou responsável pela distribuição dos livros nas livrarias das principais capitais brasileiras.
Com exceção de uma parte do terceiro volume, Introdução ao cinema, que é uma versão revista e ampliada dos dois primeiros capítulos de minha dissertação de mestrado, o que restou são escritos publicados na Tribuna da Bahia, no extinto Suplemento Cultural de A Tarde, na revista eletrônica Terra Magazine. A maioria, no entanto, faz parte do acervo da Tribuna.
Em 1994, constatando que os filmes lançados no mercado exibidor já não me motivavam mais a fazer um acompanhamento diário, limitei-me a escrever apenas uma coluna num dia específico da semana. A infantilização temática era a tônica dos filmes apresentados no circuito exibidor. E os grandes diretores do cinema americano estavam já mortos ou aposentados. E, nesta época, somente existia uma sala dita alternativa na cidade: a Sala Walter da Silveira. A maioria das obras cinematográficas importantes, principalmente as oriundas da Europa, ficavam restritas ao eixo Rio-São Paulo. A partir do alvorecer dos anos 2000, com a entrada em cena da Sala de Arte do Bahiano, o circuito alternativo tomou novos rumos e se multiplicou, dando aos cinéfilos baianos um leque de opções mais abrangente.
Escritos sobre Cinema - Trilogia de um tempo crítico se divide, portanto em três volumes. No primeiro, depoimentos e comentários de filmes e artigos sobre diretores, no segundo, textos sobre o cinema baiano e as pessoas que o fazem realidade, e, no terceiro, escritos diversos, alguma reflexão sobre a linguagem e a estética cinematográficas, e um texto que procura fazer uma pequena introdução à arte do filme.
Tive a honra de ter como autor do prefácio o excelente crítico da Folha de São Paulo Inácio Araújo, que, com muita gentileza e boa vontade, acolheu com certa ênfase os escritos que lhe foram dados a ler.